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Disritmia

João Suplicy

Eu quero me esconder debaixo
Dessa tua saia pra fugir do mundo
Pretendo também me embrenhar
No emaranhado desses teus cabelos

Preciso transfundir teu sangue
Pro meu coração que é tão vagabundo
Me deixa te trazer num dengo
Pra num cafuné fazer os meus apelos
Me deixa te trazer num dengo
Pra num cafuné fazer os meus apelos

Eu quero ser exorcizado
Pela água benta desse olhar infindo
Que bom é ser fotografado
Mas pelas retinas desses olhos lindos

Me deixe hipnotizado pra acabar de vez
Com essa disritmia
Vem logo, vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia
Vem logo, vem curar
Teu nego
Que chegou de porre lá da boemia

Eu quero ser exorcizado
Pela água benta desse olhar infindo
Que bom é ser fotografado
Mas pelas retinas desses olhos lindos

Me deixe hipnotizado pra acabar de vez
Com essa disritmia
Vem logo, vem curar teu nego
Que chegou de porre lá da boemia
Vem logo, vem curar
Tua nega
Que chegou
De porre lá da boemia
Vem logo, vem curar
Tua nega
Que chegou
De porre lá da boemia

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