Serpentes
João Víttor
Ele acorda toda manhã, no quarto silencioso
O eco das palavras falsas, tão doloroso
A família hipócrita, mascarada de amor
Enquanto ele busca sinceridade, sem rancor
No jantar, todos riem, a farsa continua
Ele se pergunta, será que a verdade flui?
Por trás das cortinas da vida aparentemente perfeita
A realidade espreitada, sua alma inquieta
Na escola, ele sorri, esconde a dor
Máscaras para todos, mas seu coração é um clamor
A hipocrisia reina, como uma sombra pesada
Enquanto ele busca buscas, na jornada
No jantar, todos riem, a farsa continua
Ele se pergunta, será que a verdade flui?
Por trás das cortinas da vida aparentemente perfeita
A realidade espreitada, sua alma inquieta
Em seu quarto, à noite, olhando as estrelas
O menino sonha com um mundo sem mazelas
Quer encontrar a verdade, romper as correntes
Mas a hipocrisia persiste, como serpentes
No jantar, todos riem, a farsa continua
Ele se pergunta, será que a verdade flui?
Por trás das cortinas da vida aparentemente perfeita
A realidade espreitada, sua alma inquieta
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