visualizaciones de letras 7.038

De Fogões e Inverneiras

Joca Martins

Um vento forte me reboja o pensamento
Desquino um tento pra não ter o que pensar
Atiro sonhos no banhado do potreiro
E a noite grande vem me pôr a guitarrear.

Traço caminhos pra seguir no outro dia
E a alma encilha novos fletes a domar
Nas invernadas que se perde na distância
Mato essas ânsias extraviadas no cantar.

(Fogões me agradam no clarim das inverneiras
Almas campeiras que povoam o galpão
São sonhos xucros mesclados com minuano
Que esse aragano há muito tempo já domou)

Lá fora a vida se desmancha em chuva fria
Cordoando tropas, buscando se acomodar
Um quero-quero se anuncia na coxilha
Ensaia rimas de saudade a recordar.

Negra parceira que o fogão te viu ausente
E até o poente se perdeu do teu olhar
Repasso rimas de fogões e inverneiras
Almas campeiras que me põem a guitarrear.

(Fogões me agradam no clarim das inverneiras
Almas campeiras que povoam o galpão
São sonhos xucros mesclados com minuano
Que esse aragano há muito tempo já domou)

Escrita por: Jari Terres / Joca Martins / Xiru Antunes. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Viviane. Revisiones por 2 personas. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.

Comentarios

Envía preguntas, explicaciones y curiosidades sobre la letra

0 / 500

Forma parte  de esta comunidad 

Haz preguntas sobre idiomas, interactúa con más fans de Joca Martins y explora más allá de las letras.

Conoce a Letras Academy

¿Enviar a la central de preguntas?

Tus preguntas podrán ser contestadas por profesores y alumnos de la plataforma.

Comprende mejor con esta clase:

0 / 500

Opciones de selección