Julga-me
Joel Pedro Serafim
Senhor, eu estou aos teus pés, para ti suplicar
Sentindo-me tão só, eu me via no canto a chorar
Longe de mim ser o dono de toda razão
Julga-me senhor se é sincero esse meu coração
E me faça justiça, pois eu quero exaltar o teu nome
Me liberta, senhor, dessa dor que as forças consomem
Mesmo que não haja flores na primavera
E a figueira não floresça, e nem produza a videira
E o produto da oliveira minta
Mesmo que nos campos não haja mantimentos
E as ovelhas das malhadas forem todas arrebatadas
Eu continuo acreditar
Senhor, sem razão, levantaram questão contra mim
Jogaram me ao chão, se uniram pra ver o meu fim
Confesso, pensei, até mesmo em parar de buscar
De tanta aflição, fiz menção de não mais congregar
Mas o Deus que me ama
Os seus anjos ele me enviou para me levantar
E seu nome glorioso exaltar



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