Mala de Garupa
Jorge André e Os Uruchês
Ai minha cordeona
Vão se apagando as estrelinhas
Uma a uma pelo céu
Não posso deixar essa vida
De andar vagando ao léu
Ai minha cordeona
Comigo trago
Chora cordeona
Se vou do pago
Saio pelo campo afora
Sem saber por onde ando
Pobre cordeona que chora
Pois vai continuar chorando
Ai minha cordeona
Comigo chora
Chora cordeona
Se vou me embora
E nessa mala de garupa
Te carrego em meus pelegos
Levo meu desassossego
E esta ânsia de andar
Ai minha cordeona
Vai suspirando
Sofre cordeona
E eu sigo andando
E nesta mesma velha mala
Levo sonhos, pesadelos
Só não guardo a minha idade
Que tingiu os meus cabelos
E se foi, como eu quando era piá
Que o cabresto do destino
Me largou ao Deus dará
Me tornei um teatino
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