
Rio Delírio
Jorge Vercillo
Quando andávamos soltos por havana
Já não há liberdade onde só pela grana, tudo pode
Hoje no entanto a que preço que se paga!
Na ditadura agoniza o sistema,
Extremismo também não resolve
Mas quando andarmos livres pelo rio,
Sem medo dos outros, sem medo do escuro e do vazio
Quando os lírios de nossa imaginação florescerem,
Será um delírio!
Lá pelas seis e meia da manhã é tanta gente limpando a praia
É tanto plástico sujando a areia,
É tanto esgoto ferrando o mar!
Será que eu sei o que é bom pra mim?
Como ainda caio nessa armadilha?
Por que me sinto tão derrotado quando nem há porquê?
Nas ondas dos seus lençóis
O mar é mais alto!
Amar é mais alto!
Quantas estrelas em nós eu conto, eu conto!
Ontem andava entre as minas explosivas em luanda
Hoje a pé andaluz em barcelona.
Morre pelos dias dos czares,
Nasce pelas tardes de apartheid
Vaga em ohio nas noites de insônia.
Mas quando andarmos livres pelo rio,
Sem medo dos outros, sem medo do escuro e do vazio
Quando os lírios de nossa imaginação florescerem,
Será um delírio,
Será nosso rio enfim!



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