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Tem um candieiro alumiando o rancho
E os pirilampos salpicando a mata
O vento canta contra o alambrado
Que a lua cheia transformou em prata

E a prenda linda de sorriso largo
E olhar sereno de matiz pampeano
Na hora doce do ritual amargo
Se aconchega pra matear de mano

(E lá em cima, rosetas campeiras
Que se soltaram de xucras esporas
Ficam brincando de estrelas cadentes
E se derramam ao raiar da aurora)

E nesta hora quando a noite desce
Ao dar a luz a mais um dia pleno
Começa a lida de suor e sonhos
Que ainda anima o semeador moreno

Segue o arado revirando a terra
Porque bem sabe que semente é vida
E lá no rancho cresce uma esperança
No ventre lindo da mulher querida

(E lá em cima, rosetas campeiras
Que se soltaram de xucras esporas
Ficam brincando de estrelas cadentes
E se derramam ao raiar da aurora)

Escrita por: Valdo Nóbrega. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Sabrina. Revisiones por 2 personas. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.

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