
Mar Vermelho
José Fortuna
Durante o mês de dezembro a chuvarada caiu, as águas do rio do peixe com a enchente subiu
Quinhentos metros de vargem a água toda cobriu, parecia o mar vermelho, ai, naquele sertão bravio.
Uma família morava do outro lado do rio, tinha uma menina doente, um médico a mãe pediu
Um camarada da casa aproveitando o estio num cavalo de corrida, ai, pela estrada ele partiu.
Na ida ele teve sorte, a chuva não impediu, quando voltou com o remédio uma capa ele vestiu
Ao atravessar o rio de novo, um galho submergiu , o cavalo espantou e ele ai, na correnteza caiu.
Cavalo nadava muito e do outro lado saiu, chegando em casa molhado com o arreio e coxinil
A família vendo aquilo o povo logo reuniu, foram achar no outro dia ai, lá numa curva do rio
Num galho o corpo enroscado que a família descobriu, com o remédio ainda no bolso pra levá e não conseguiu
Deixaram uma cruz fincada naquele lugar sombrio, todos que soube a notícia, ai, não teve quem não sentiu



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