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Vida da Estrada

Juliano Cezar

Meu amigo, pare um pouco e vem pra cá
Vou contar umas histórias do meu tempo
Quando a gente cavalgava pela estrada
Conduzindo uma boiada
Que demorava a chegar

Vem comigo, desce do teu caminhão
E me diga qual é a graça viajar
Sem ouvir o repique de um berrante
E sentir no mesmo instante
A vontade de aboiar

Diga, moço, se você já viu um dia
Uma estrada avermelhada, terra e pó
Que sentiu no esticar de um velho laço
No pescoço do picaço
A força que o bicho tem

Meu amigo, siga em frente seu caminho
Pra você talvez não conta o que se foi
Pois se um dia fui peão de boiadeiro
Você é caminhoneiro
Mas também transporta boi

E se um dia por aqui você passar
E não mais me encontrar
Aqui nada irá da estrada
Nem meu laço, meu cavalo e meu chapéu
Eu estarei lá no céu
Conduzindo uma boiada
Nem meu laço, meu cavalo e meu chapéu
Eu estarei lá no céu
Conduzindo uma boiada


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