Molda-me
Julio Cezar Cindra
Sou vaso, sou de barro e sobre a roda estou
E em cada volta sou moldado pelo meu Senhor
Ele é o meu oleiro quem me modelou
Como vaso para ser usado em seu louvor
Rachaduras aparecem em meu coração
Quando eu desvio o foco da minha adoração
Eu preciso sentir o toque das suas mãos
Molda-me Senhor
Eu vou descer a casa do oleiro
Vou lhe pedir que me refaça por inteiro
Quebra o orgulho deste servo imperfeito
Vem me fazer Senhor, um vaso sem defeitos
Para o seu louvor
Junta os pedaços do meu coração
Molda-me conforme Tua intenção
Para o barro ser moldado precisa estar molhado
Vou molha-los com lágrimas de adoração
Quebranta-me, me desfaz e faz de novo
Molda-me, quero viver o Teu renovo
Enche-me e usa-me, cumpra em mim o Teu querer
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