O Menino da Porteira (part. Chitãozinho e Xororó e Zezé Di Camargo e Luciano)

El Niño de la Portera (part. Chitãozinho y Xororó y Zezé Di Camargo y Luciano)

O Menino da Porteira (part. Chitãozinho e Xororó e Zezé Di Camargo e Luciano)

Cada vez que viajaba por la carretera de Ouro FinoToda vez que eu viajava pela estrada de Ouro Fino
A lo lejos veía la figura de un niñoDe longe eu avistava a figura de um menino
Que corría a abrir la portera y luego venía a pedirmeQue corria abrir a porteira depois vinha me pedindo
Toca el cuerno, señor, para que yo pueda escucharToque o berrante seu moço que é pra mim ficar ouvindo
Cuando pasaba la manada y el polvo se iba asentandoQuando a boiada passava que a poeira ia abaixando
Yo le lanzaba una moneda y él saltaba de alegríaEu jogava uma moeda ele saía pulando
Gracias, vaquero, que Dios te acompañeObrigado boiadeiro que Deus vá lhe acompanhando
Por aquel sertón adelante mi cuerno seguía sonandoPra aquele sertão afora meu berrante ia tocando

En el camino de esta vida encontré muchas espinasNo caminho desta vida muito espinho eu encontrei
Pero ninguna caló más hondo que lo que paséMas nenhum calou mais fundo do que isto que passei
En mi viaje de regreso algo me inquietóNa minha viagem de volta qualquer coisa eu cismei
Al ver la portera cerrada, no vi al niñoVendo a porteira fechada o menino não avistei
Bajé de mi caballo en un ranchito a la orilla del caminoApeei do meu cavalo num ranchinho beira-chão
Vi a una mujer llorando, quise saber la razónVi uma mulher chorando quis saber qual a razão
Vaquero, llegaste tarde, mira la cruz en el caminoBoiadeiro veio tarde veja a cruz no estradão
Quien mató a mi niñito fue un toro sin corazónQuem matou o meu filhinho foi um boi sem coração

Por los lados de Ouro Fino llevando el ganado salvajeLá pras bandas de Ouro Fino levando o gado selvagem
Cuando paso por la portera, aún veo su imagenQuando passo na porteira até vejo a sua imagem
Su chirrido tan triste parece más bien un mensajeO seu rangido tão triste mais parece uma mensagem
De ese rostro moreno deseándome buen viajeDaquele rosto trigueiro desejando me boa viagem
La cruz del camino no se aparta de mi pensamientoA cruzinha do estradão do pensamento não sai
He hecho un juramento que jamás olvidaréEu já fiz um juramento que não esqueço jamais
Aunque mi ganado se escape y tenga que ir tras élNem que o meu gado estoure que eu precise ir atrás
En este pedazo de tierra, el cuerno ya no tocaré másNesse pedaço de chão berrante eu não toco mais