
Chuvarada
Leo Cavalcanti
No cerne do seu ser chove
Sentidos que me escorrem pelas mãos
Me faz de campo baldio
No qual os seus caprichos são inundação
Quando chega do nada, traz pra todo escuro
Luzes desvairadas
Põe meus sonhos em riste
Chora riso, insiste em ser doce e salgada
Eu tenho vontade, mas não tenho vocação
Pra viver de chuvarada
O seu porvir irascível
Desata pontos fracos dos mortais
Seu feminino é terrível
Seu masculino é mouro nos seus ancestrais
Anuvia minha mente, é sempre indiferente aos
Meus velhos credos
Me acolhe em consolos
Me expulsa aos berros tão cruéis e térreos
Não quero piedade, eu só quero compaixão
Por meu chão
Ah! você já me tirou do sério
Toda vez que chove eu espero
Sei que você não gosta do sol



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