Cobra-Coral

Cobra-Coral

Cobra-Coral

Cabeza abstractaCabeça abstrata
Como la plaga que vaga y barre la nocheComo a praga que vaga e varre a noite
La guadaña me llama y luego me reclamaA foice me chama e em seguida me clama
Con sed, quieta, calladaCom sede, parada, calada
Me entrega todo y no veo nadaMe entrega tudo e eu não vejo nada
Nada más que decir, nada por lo que morirMais nada a dizer, nada ao que morrer
Entonces, si muero no lloresEntão, se eu morrer não chore não
Si vivo no te ríasSe eu viver não dê risada
Porque es solo poesíaPois é só poesia
Cabeza equiláteraCabeça equilátera
Que me calma, calma, calma, pero ¿dónde?Que me acalma acalma, acalma, mas onde?
Campesino sin camaCaboclo sem cama
Pandora, pindoramaPandora, pindorama
A las 13 en el patio del colegioÀs 13 no páteo do colégio
Me lavo a punto de ser sacrilegioMe lavo a ponto de ser sacrilégio
El puente-estadía me tendrá, pronto, un díaA ponte-estadia me terá, logo, um dia
Pero no, si corro no caigoMas não, se eu correr não caio não
Si corro, corrí, nada másSe eu correr, corri, mais nada
Porque es solo correríaPois é só correria