Roda d'Água
Léo Nascimento (MPB)
No cerradão sem fim capim mudou de cor
Daqui pra frente Deus, tem dó da gente por favor
Fogo já se alastrou, o chão tá que é um pó
Me dói o peito ver a cabeceira sem correr
Lá na grota funda da colina ainda mina, diz que tem água de sobra pra beber
Se seguir ligeiro na picada, sair bem de madrugada, chega antes do sol sair
Veja amanhecer, mate sua sede
Dá pra sentir no ar, o estio está no fim
Já ronca a noite o céu na cabeceira, dá pra ouvir
O dia abortou, o céu se enfureceu
O leito seco acolhendo as águas se faz rio
Todas as pessoas do cerrado se alegram porque a seca vai passar mais uma vez
O cheiro das águas se aproxima, vence o pó, gerando a vida esquecida desse chão
Hora de plantar nosso alimento
Roda gira farinha, canta roda, gira mundo, roda d’água já girou
Roda gira farinha, canta roda, gira mundo, roda d’água já girou



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