Resiliência
libélula em verso
De tanto calejada de dor
Ouvi perguntas ecoando em meus ouvidos
E pedi ao silêncio que viesse e chegou
Como um manto de palavras passageiras em torno de meu querer
Cantei aos vagalumes
Que iluminassem a mata que refloresceu
Pedi, pedi ao silêncio
Pausa na linha do tempo
E cantei aos vagalumes
Em baixo volume
Quase em pensamento
Que sobrevoassem a incerteza dos movimentos
Rompimentos, retornos, idas
E não confiava que merecia uma nova saída
Cansada, envergonhada, até culpada
Será que eu quis tanto assim?
Ninguém vinha me procurar
Enquanto me aquecia nas cobertas
Escondendo-me de me achar
Já disse não
Às vezes sim
Agora não sei
Não sei se é físico, espiritual, social
Não posso medir e sempre entender o que sinto
Só sinto só
E canto, canto aos vagalumes em baixo volume
Afetos, meu acalanto
Cantei aos vagalumes
Que iluminassem a mata que refloresceu
De tanto calejada de dor
Ouvi perguntas ecoando em meus ouvidos
E pedi ao silêncio que viesse e chegou
Como um manto de palavras passageiras em torno de meu querer
Cantei aos vagalumes
Que iluminassem a mata que refloresceu



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