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Morada da Saudade

Liu e Léu

A saudade fez morada no peito deste peão
Eu sinto grande tristeza machucar meu coração
Cada veia do meu corpo representa um estradão
A boiada caminhando na minha imaginação
O cincerro do madrinha
Por dentro da veia minha também faz circulação.

No sangue deste peão ficou tudo misturado
Tem grito de boiadeiro no silencio do cerrado
No chapadão da saudade o berrante apaixonado
Ecoando no meu peito me faz sonhar acordado
Comitiva e boiadeiro
Circulam meu corpo inteiro que me deixa arrepiado.

No silencio da saudade a noite quando me deito
Sinto casco de boiada pisoteando no meu peito
A chiar de uma chaleira me desinquieta no leito
O barulho de espora me sufoca, não tem jeito
Parece que estou sonhando
Mais ouço peão gritando no estradão do meu peito.

No cerrado do meu corpo uma arribada ficou
Foi uma rosa tão linda que no meu jardim brotou
Laçou meu coração, deu um pealo e derrubou
Nesse peito de peão uma cicatriz ficou
A saudade corta e fura
Não tem remédio que cura onde o amor machucou.

Escrita por: João Ferreira / Tião Do Carro. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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