Olhares Ácidos

A cada instante eu renasci
Pra além dos montes eu fugi
Tentando preservar a minha mente inquieta
Em minhas viagens aprendi
Um jeito novo de seguir
Aos meus anseios, à minha dor discreta

Conheci muita gente
Que não me entendia
Os seus olhares ácidos
E suas velhas rotinas

Tão rígidos, rígidos, pávidos
Tão nítidos, nítidos sórdidos

De pouco em pouco eu me perdi
As ofensas não previ
Ofensas vindas de gente sem piedade
Aquele pouco que restou
Pra me erguer da escuridão
Era o bastante pra fugir da maldade

Tramando, tramando e julgando
O que não está se adequando