visualizaciones de letras 32

Don Amarante

Luidhi Moro Muller

Me desculpe Amarante, não tome por desaforo
Quase vendi o Mouro, pingaço meu companheiro
A cousa fica braba, quando falta os municio
Assim me domina o vício, me desculpe Don pulpero

A changa ta escassa, pra quem é peão campeiro
E o costume balconero, as vez me toca por diante
Por isso Don Amarante, a miséria me ataca
E na falta das patacas, só o fiado me garante

Então me despacha, um liso de marumbi
Pois hoje aqui, a guaiaca esta vazia
Certo que pago assim que arrumar uns pila pelas esquilas
Daqui quinze ou vinte dias

Valem as changas, só para o meu consumo
Me venda um fumo, Zebú desses desfiados que as vez me gusta
Pita quando tomo canha e na campanha
É bom quando o tempo é vago

Lhe agradeço, pois quase vendi meu Mouro
Me dói no couro, só de pensar como é sei que entendes
E já foste peão campeiro
Sabes parceiro, como é triste andar a pé

Escrita por: Giovani Gonzalez / Luidhi Moro Müller. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

Comentarios

Envía preguntas, explicaciones y curiosidades sobre la letra

0 / 500

Forma parte  de esta comunidad 

Haz preguntas sobre idiomas, interactúa con más fans de Luidhi Moro Muller y explora más allá de las letras.

Conoce a Letras Academy

¿Enviar a la central de preguntas?

Tus preguntas podrán ser contestadas por profesores y alumnos de la plataforma.

Comprende mejor con esta clase:

0 / 500

Opciones de selección