
Planície (Tudo Igual)
Luís Severo
Eu e tu na malandragem
Na viagem sempre a recomeçar
Meio mundo à nossa imagem
Dou meia volta se perco o meu lugar
De manhã o espelho aperta, sou amor
Talvez do amor que me quiser
Paixão que nem liberta
Só pega e desarruma sem doer
Que és bem melhor não nego
Eu não te dei sossego ficou tanto por dizer
A tempestade lá ao longe
Um capricho meu
Até me esqueço desse mal
Quando atento em tudo o que me mostras
E sem te dar respostas
Logo fica tudo igual
No Portugal lá do oeste
Quantas vivendas fizeram uma cidade
Esplanada bola frio agreste
Só o teu corpo lhe dá identidade
Privilégio é ser homem na batota
Na teima desta contradição
Dás birra e até risota
Se não me vês em tua posição
Mas vai-te logo o fel
Se vês que à minha pele também dói essa lição
A tempestade já vai longe
E foi capricho meu
Amor eu esqueço todo o mal
Quando atento em tudo o que me mostras
E sem te dar respostas
Logo fica tudo igual
Alameda renda paga vida longa
O mês que acaba é bom sinal
É tiro à queima roupa
Na prancha a mudar o vendaval
Com o passar dos anos
Cruzamos oceanos e deixamos tudo igual



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