visualizaciones de letras 566
Desvalidos
Luiz Coronel
Eu não tenho canto altivo
A centauros legendários
Canto o homem do povo
E seu viver tão precário.
Não canto garbosas pilchas
Mas camisas remendadas
O santinho no pescoço
E nos ombros uma enxada.
Gente de roça e lavoura
Alegria frágil, tola
Meninos de beira de estradas
Vendendo melão e cebola.
Elas levam sobre o ventre
As pesadas melancias
Tiram leite, colhem fumo
São miguelinas, marias,
Sentados nos calcanhares
Esperam uma condução
Triste destino de espera
A chuva, a nova estação.
Escrita por: Celso Bastos / Luiz Coronel. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Artur. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.



Comentarios
Envía preguntas, explicaciones y curiosidades sobre la letra
Forma parte de esta comunidad
Haz preguntas sobre idiomas, interactúa con más fans de Luiz Coronel y explora más allá de las letras.
Conoce a Letras AcademyRevisa nuestra guía de uso para hacer comentarios.
¿Enviar a la central de preguntas?
Tus preguntas podrán ser contestadas por profesores y alumnos de la plataforma.
Comprende mejor con esta clase: