Firmando o Garrão
Luiz dos Reis
Exaltando o meu rio grande
Vai meu canto além-fronteira
Trago o aroma dos campos
Dos galpões e de mangueira
Criado em fundão de grota
No meio de um sulapão
Paro rodeio solito
No mas, firmando o garrão
Na minha estampa torena
Tem a linguagem do galpão
E o gene dos ancestrais
Me vou firmando o garrão
Abri picadas nos matos
Pra fugir da evolução
Mas o tempo foi mais rápido
Me levou num arrastão
Mesmo assim não me entrego
Eu morro pelo meu chão
Sou da pátria do arreio
Sigo firmando o garrão
Sou de outro tempo, senhores
Venho aguentando os tirões
Batizado em água de sanga
E na fumaça dos galpões
Conheço um bom parelheiro
Pela sua forma de andar
E o homem quando é sério
Só pelo jeito de olhar



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