visualizaciones de letras 2.772

Conversa de Barbeiro

Luiz Gonzaga

Eu sou barbeiro do avental bem limpo
As oito e meia eu começo o trabalho
Senta o primeiro não há privilégio
Seja o Ribeiro seja o seu Carvalho
Limpo a navalha, desinfeto tudo
Molho o pincel e passo bem sabão
Depois da barba, faço a costeleta
Se acaso senta na minha cadeira
Um freguês pão-duro, um freguês ranheta
Pego a solige mais enferrujada
Que é especial pra quem não dá gorjeta
Ai, freguês
Eu faço a a barba bem escanhoada } bis

E o pão duro nem sequer reclama
Diz "obrigado" com a voz tão gaga
Dou pedra-ume pra enxugar o bife
E a família do barbeiro paga
Tenho um fordeco muito conservado
Toda manhã eu faço lotação
Se acaso algum negócio errado
Gritam: Navalha olha contra mão
Fico zangado com essa advertência
Eu vou xingando logo toda geração
Eu sou barbeiro cabra respeitado
Não faço pouco dessa profissão

Ai freguês
Cabelo, barba, bigode e loção
Eu sou barbeiro mas de profissão } bis


Comentarios

Envía preguntas, explicaciones y curiosidades sobre la letra

0 / 500

Forma parte  de esta comunidad 

Haz preguntas sobre idiomas, interactúa con más fans de Luiz Gonzaga y explora más allá de las letras.

Conoce a Letras Academy

¿Enviar a la central de preguntas?

Tus preguntas podrán ser contestadas por profesores y alumnos de la plataforma.

Comprende mejor con esta clase:

0 / 500

Opciones de selección