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Décima do Potro Baio

Luiz Marenco

Eu sai pela fronteira ver negócio de importância
Que é pra ver se me ajustava de capataz de uma estância
Cheguei lá e me ajustei, donde havia uma potrada
Onde tinha um bagual baio respeitado da peonada

Baio da venta rasgada carunchado nos cornilho
Foi o que mais me agradou para sentar o meu lombilho
Pra encilhar o venta rasgada custou uma barbaridade
Baixou a cabeça na estância foi levantar na cidade

Da estância para a cidade regulava légua e meia
E onde o baio se acalmou foi na venda do Gouveia
E eu apeei lá no Gouveia pra tomar um trago de vinho
Depois belisquei o baio desde a marca inté o focinho

Este baio corcoveava mesmo que boi tafoneiro
Pois já tava acostumado corcovear o dia inteiro
Bombeei pra um oitão dum rancho vi uma prenda me espiando
O baio não via nada e continuava corcoveando

Menina, minha menina me agarra senão eu caio
Que eu a venho sufocado com o balanço deste baio
Uma espora sem roseta e a outra sem papagaio
Se as duas estivessem boas, que seria desse baio

Quase arrebentei o pulso e as duas canas do braço
Deixei o baio bordado de tanta espora e mangaço
Um dia deixei a estância e fui cumprir minha sina
Mas o baio ficou manso inté pro selim de china

Escrita por: Jayme Caetano Braum / Noel Guarany. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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