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Sem Limite
Mafalda Arnauth
Sin límite
Sem Limite
Dejé que mi voz salga al viento
Soltei a voz ao vento
Dejé correr el río
Deixei o rio correr
Y yo hice todo lo que quería
E fiz tudo o que eu bem quis
Para mi satisfacción
A meu contento
Y la voz corrió, que el río soy yo
E a voz correu, que o rio sou eu
Y lo que quiera, y lo que sea que me des
E o que eu quiser, e ao que me der
Que la vida sólo se da a aquellos que se han dado a sí mismo
" Que a vida só se dá p'ra quem se deu "
En el espejo en el que me veo a mí mismo
No espelho em que me vejo
No veo más sombras, ni miedos
Não vejo mais nem sombras, medos
Sólo veo lo que deseo
Eu só vejo o que eu desejo
Y yo moro así, cuanto más de mí
E habito assim, o mais de mim
En la claridad de la realidad
Na claridade, da realidade
Ese miedo, de tener miedos, tiene su fin
Que o medo, de ter medos, tem seu fim.
Y extendió mis alas
E abri as asas
Y fui a volar
E fui voar
Y yo iba a ser todo lo que siempre quise
E fui ser tudo o que eu sempre quis
Que mi límite
Que o meu limite
Soy yo quien dibuja
Sou eu quem traço
Y yo soy el que deshago
E eu que desfaço
Cuando quiera
Sempre que eu assim quiser.
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