Peão de Estância
Mano Dias
Hoje é domingo eu levantei cedo
Encilhei meu pingo e botei na estrada
Já faz trinta dias que eu tô na estância
E não tenho tempo de ir ver minha amada
Arrumei licença com o meu patrão
Pra tirar uns dias na casa da prenda
Depois então que eu tirar umas férias
Eu volto de novo lidar na fazenda
Sou peão da fazenda, mas não sou obrigado
A viver na estância o mês inteirinho
As vezes caseriando nuns fundão de campo
Sem ter um alguém para me fazer carinho
Duvido que exista um peão de fazenda
Que não queira um dia fugir do cansaço
Se atira nos braços da mulher querida
Matar seus desejos entre beijos e baraços
Patrão me da uns troco que eu vou pra cidade
Namora umas prendas e cai no surungo
Não é só cura bicheira de vaca
E nem sova bunda em lombo de matungo
Patrão eu preciso de uns dias de folga
Pra recupera o que eu perdi já foi fora
Se não for assim patrão eu me despeono
Me da as minhas contas que eu já vou embora
Patrão eu sou pobre e preciso do emprego
Mas não sou cachorro pra aguenta raiada
Se não tá contente não tá satisfeito
Me da meus direitos que eu pego a minha estrada
Eu já vou embora pra outra estância
Tem outro patrão que tá a minha espera
Já que eu sou pobre não tenho valor
Então pro senhor esse peão já era



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