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Índio do M'Bororé

Mano Lima

Sou filho do vento
Afiado no fogo
Na volta apertada
Que eu gosto do jogo

Fui feito na água
Me rolo na terra
E escuto a querência
Quando o gado berra

Sou cruza do branco
Com o índio charrua
Cavalo veiaco'
Acomodo na pua

Mas uma bailanta
Me torce o pescoço
E um chamamezito
Também me retouço

Também sou de carne
Eu também sou de osso
Eu também me requebro
Eu também me retouço

Também sou de carne
Eu também sou de osso
Eu também me requebro
Eu também me retouço

Eu ando no mundo
Tenteando a bolada
Falando sozinho
Cruzando invernada

Da lida campeira
Eu defendo o tronco
E o povo da vila
Me chama Índio Louco

Sou mescla de tigre
Com sangue pajé
Plantei meu destino
Lá no Bororé

Mas, quando uma gaita
Começa o alvoroço
Também me requebro
Também me retouço

Também sou de carne
Eu também sou de osso
Eu também me requebro
Eu também me retouço

Também sou de carne
Eu também sou de osso
Também me requebro
Eu também me retouço

Também sou de carne
Eu também sou de osso
Eu também me requebro
Eu também me retouço

Também sou de carne
Eu também sou de osso
Eu também me requebro
Eu também me retouço


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