
O Vento do Tempo
Mano Lima
Domando gado dos padre'
Nas reduções missioneira'
Me fui com Chagas Santos
Nas peleias de fronteira
E com Bento e Canabarro
Eu me alistei na fileira
Arregacei a pistola
Já relíquia do meu pai
E, na cola de um Tordilho
Bandeei a nado o Uruguai
E fazer continência
Pra Osório no Paraguai
Depois em noventa e três
Soldado ainda guri
Segui com Rodrigues Lima
Por São Borja e Itaqui
E, nos campos do Alegrete
Eu morri no Inhanduí
Morri, mas ressuscitei
Como na lenda do Angüera
Meio alma, meio corpo
Meio sou, meio já era
De repente, o meu assombro
Nos restos de uma tapera
Renascido de mim mesmo
Já me mandei campo afora
De horizonte a horizonte
Por onde o Sol vai se embora
Cortando um tigre de clina
No vai e vem das espora'
Renascido de mim mesmo, já me mandei campo afora
De horizonte a horizonte, por onde o Sol vai se embora
Cortando um tigre de clina no vai e vem das espora'
Cortando um tigre de clina no vai e vem das espora'



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