
Açúcar
Maraia Takai
Do melaço da cana moída sai um ouro
Branco e soluto que adoça a boca do meu povo
De onde vem?
Vem das Brenhas vem do mato
Vem do suor salgado de um povo pra qual o sol
Já acorda atrasado
Vem da pele ressecada, de um corpo e alma marcada
Padroeiro que proteja para de ruim não pegar nada
Vem da vida dura, de uma longa jornada
Olhos de cacimba barrenta facão na lima amolado
Adoça minha boca adoção, caleja as palma da minha mão
Adoça minha boca adoção, caleja as palma da minha mão
Adoça minha boca adoção, caleja as palma da minha mão
O corte é preciso e a lâmina dura reflete Alvorada e o véu de candura
O corte é preciso e a lâmina dura reflete Alvorada e o véu de candura
Lindos são os campos de um verde dourado
O cheiro do engenho do mato
Adoça a boca do povo
No fim de um de amargo



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