Tsunami
Márcio Lugó
Quando chegou em mim
Você falando grego e eu latim
Convenço e desconverso
Invoco mas não quero
E quanto tempo faz
Que a história se repete e nada mais?
Percebo e recomeço
Agora sei o que quero
Num tsunami de meias verdades
Na perecível urbanicidade
Para desatar os nós
Antes a dois do que a sós
Ás vezes se desfaz
E chega ao fim sem mesmo começar
Finito mas eterno
Só eu, você e todo o resto
O que mais me solta
Me prende a sua volta
E eu começando a entender
Hoje quero ser
Aquilo que não te falta
E um tanto mais pra você
Num tsunami de meias verdades
Na perecível urbanicidade
Para desatar os nós
Antes a dois do que a sós
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