Jardins de Cor
Marcos Assumpção
Quando a sombra se torna clara,
Aonde todo rio é marginal
A calmaria invade as salas
Tornando a nossa vida um pouco mais real
Mais real
Pelo tempo afora, agora
Ninguém além de nós é tão feliz
A ternura estampada na face
De quem me olha agora e me diz
Pelas ruas carros passam,
As pessoas vêm e vão
Pelos cantos desta casa
Amor, poemas e canção
Fervem rimas, notas primas
Melodias de amor
Aonde mora o azul da tarde
Também cabem jardins de cor jardins de cor
Quando a chuva alaga a alma
Eu lavo e limpo a mágoa por você
Mas o carinho vira mero acaso
Se acaso um do outro se perder
Pelas ruas carros passam
As pessoas vêm e vão
Pelos cantos desta casa
Amor, poemas e canção
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