Panapaná
Maronka
Arrume as coisas, afinal
É um novo dia, diz o jornal
Guarde as rosas para enfeitar
A moradia que não vai desabar
Não pense que por lhe querer bem
Seus olhos vão me fazer refém
Refém já fui e já não sou mais
São novos dias, novos jornais
Jovens demais procurando entender
A razão, o motivo e também o porquê
De seguir em frente, se vai acabar
Talvez a graça seja começar
A personagem em seu dever
Nunca se deixa enfraquecer
Acha que o mundo é seu quintal
Não se compara a alguém normal
Tristes serão os ofícios da luz
Iluminar a estrada que ao mal a conduz
Que as asas batam rumo ao sul
E a chuva seja o começo dessa cruz
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