Carroceiro
Marquinho Dikuã
Fui eu, fui eu, que preguei as teabuas do meu barracão
Fui eu, fui eu, que preguei as teabuas do meu barracão (bis)
Eu sou filho desta terra, aqui nasci e fui criado
Alguns me chamam de excluído, outros me chamam de coitado
Consegui uma carroça, e fiz dela minha profissão
A minha maior alegria, foi carregar as tábuas do meu barracão
(refrão)
Na ordem natural das coisas, eu sou a minoria
Que no desenho da pirâmide, representa a maioria
Eu empurro minha carroça, rumo ao topo da ladeira
Que parece ser tão pequena, junto a sombra da mangueira
(refrão)
Ao findar de cada dia, o aconchego da família
O feijão já está no fogo, e o mingau da minha filha
Apesar do sofrimento, eu não culpo os culpados
Pois acredito em Nossa Senhora, e no Bom Jesus dos desempregados
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