Vivida
Matorrales
Confesso, preciso te encontrar e dizer
A onde existe beleza, depende dos olhos de quem vê
As flores do deserto que crescem da areia
A onda cristalina fluindo no mar
O pássaro bateu as asas na lagoa
A chuva fez a gente se abrigar
Eu me sinto nu
Quando ouço tuas histórias
Vontade dá até de ser o vento
Soprar sobre o relevo das formas suas
Brisas do puro sentimento
A trilha surge e se vai, nunca some
Carrega verbos e relances da visão
A freqüência natural da entrada do canal
É uma saída sem portão
Sigo sem salto, passo seguido de passo
Na arte, manha do desembaraço
Nas levadas paralelas as cores do dia
Que descansaram a luz do farol
Que nos guiou naquela noite fria
Quando os ponteiros dividiram meus desejos
De ter que ir e de ficar um pouco mais
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