
O Baú de Valhala
Michel F.M.
Acenda a fogueira,
Vamos começar,
Noite de Lua cheia,
Iremos cultuar.
Nossos nobres avós
Unem-se a nós,
As cantigas da primavera
Nós vamos cantar.
Para as velhas estórias
Da Baviera, recordar, relembrar.
"Um Jovem rapaz na caverna dos lobos,
Encontrou uma arca na poça dos lodos,
Um tesouro secreto de um grupo seleto,
Que os quatro cantos tentou desbravar.
Antigos piratas de tempos bravios,
Se movendo com fúria
Em imponentes navios.
Deixaram para traz,
Algo que nem o mais sagaz
Poderia tocar.
No fundo de uma grande vala,
Jazia enterrado o Baú de Valhala.
Ele se torna parte de Gaia,
Deixa pra sempre a bela Maia.
Nunca mais irá encontrá-la,
Agora é parte do Baú de Valhala.
Do Pântano à cachoeira,
Se ouve os lamentos da jovem Rendeira,
Que tenta entender porque foi deixada,
Em seu vilarejo foi abandonada.
Esperando no ventre,
Uma surpresa inesperada,
Que a faz contente e assombrada,
Com tantas revelações,
Contra suas convicções.
No crepúsculo relampejou,
As folhas secaram, o rio borbulhou,
Pela ambição acabou dominado,
Serviçal do tesouro amaldiçoado.
As águas do lago
Se tornam ferozes,
Levando-o pra sempre
Em golpes velozes.
Ele se torna parte de Gaia,
Deixa pra sempre a bela Maia.
Nunca mais irá encontrá-la,
Agora é parte do Baú de Valhala.
Se ele pudesse recomeçar,
Jamais ousaria, algum dia deixá-la,
Contudo seu mapa optou por traçar,
A cobiça incessante o aprisionara,
E nunca sairá do Baú de Valhala."



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