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Verso 3 - Acima do Sol

Midian Nascimento

Que canseira
Junta tudo e sai bolando na ladeira
Sobe casa, varre a porta, o vento volta e traz poeira

Vou correndo pro quintal
A chuva molhou meus planos no varal
Me recolho pra amanhã
Acordar de novo, ajeito o fogo, abrir a porteira
Varro e jogo, o vento volta, chove lama
E essa ladeira, ai ai

Que canseira
O relógio vai e volta
Hoje e agora
Ontem foi-se o amanhã
Não sei quem trouxe a mesma feira

E meus planos no varal
Todo dia molha e seca
O vento sopra
A mesma volta
Eu abro a porta
Alguém me leva
Alguém me solta
Alguém

Tudo o que não quero, quero tudo!
O que falta e o que tem
O que sacia e dá sede
O que dá fome e mata também

Não há nada novo
Nada eterno
Nada justo, nada!
Não há nada firme, nada certo
Nada basta, nada!

Tudo isso debaixo do Sol, se vai
Tudo debaixo do Sol
Tudo isso debaixo do Sol, se vai

Tudo isso debaixo do Sol, se vai
Tudo debaixo do Sol
Tudo isso debaixo do Sol, se vai

Não há nada velho, nada morto!
Nada injusto, tudo!
Não há nada solto, nada incerto
Tudo basta, tudo!

Nada disso pra cima do Sol, se vai
Nada pra cima do Sol
Nada disso pra cima do Sol, se vai

Nada disso pra cima do Sol, se vai
Nada pra cima do Sol
Nada disso pra cima do Sol, se vai

Nada disso pra cima do
Tudo isso para cima de

Nada disso pra cima de
Tudo isso para cima de

Nada, nada, nada, nada, nada, nada

Escrita por: Filipe da Guia / Midian Nascimento. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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