Trovejando Gauchismo
Moisés Oliveira & Vozes do Campo
O meu cantar galponeiro
Retrata a identidade
E trás cravado na estampa
Gauchismo de verdade
O meu cantar galponeiro
É cerne tronco e raiz
Palanqueado na querência no garrão Sul do país
Quando meu peito se abre troveja e até relampeia
Arranca terra do chão
Salta cavaco da teia
E o cantar desse galo
Nun corcoveo não se apeia
E o cantar desse galo
Nun corcoveo não se apeia
Sou um taura do meu tempo
Sabendo o que já passou
E tenho minhas virtudes
Que o pai velho me ensinou
Sou um taura do meu tempo
Se tenho dito está feito
Pois vale mais em um homem
Caráter honra e respeito
Quando meu peito se abre troveja e até relampeia
Arranca terra do chão
Salta cavaco da teia
E o cantar desse galo
Nun corcoveo não se apeia
E o cantar desse galo
Nun corcoveo não se apeia
Eu sou o próprio Rio Grande
Contemplando a liberdade
Servindo a poesia xucra
Com garra e simplicidade
Eu sou o próprio Rio Grande
Que se firma no arreio
E se a coisa se enfeia
Meto os peito e desinleio
Quando meu peito se abre troveja e até relampeia
Arranca terra do chão
Salta cavaco da teia
E o cantar desse galo
Nun corcoveo não se apeia
E o cantar desse galo
Nun corcoveo não se apeia
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