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Lembrança de Tropeiro

Moraezinho

Lá vem a lua despontando atrás do morro
Ouço o latir de cachorro espantando a bicharada
Também se ouve lá na colina distante
Alguém tocando berrante chamando sua boiada.

Os quero-quero gritando nopotreiro
A luz de um velho candieiro num ranchinho beira estrada
Um quatro antigo e um par de aliança
E a ultima lembrança da minha mulher amada.

Olhando a noite cai meu pranto na janela
Fico a recordar daquela que partiu pra não voltar
Quando anoitece silencia os passarinhos
Eu lá no rancho sozinho sem querer pego a chorar.

Há muitos anos eu também já fui tropeiro
Corria o Brasil inteiro vendendo gado e comprando
Quando eu voltava com saudade da morada
Na porteira minha amada sempre estava a me esperando.

Um certo dia eu sai pela estrada
Repontando uma tarde lá pro centro do país
Um temporal derrubou minha morada
E matou a minha amada a mulher que eu tanto quis
Vendi meu gado deixei de fazer transporte
Agora somente a morte pode me fazer feliz.

Escrita por: Auri Silvestre / Moraezinho. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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