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A Volta de Chang-Lang

Moreira da Silva

A falta de memória me botou numa situação precária
Eu entrei num restaurante chinês
Peguei um gordurame na intenção de pagar
Mas o chinês reconheceu-me dos tempos passados
Quando eu andava mal de vida

Na dita casa entrei
Peguei o gordurame
Sem ter os arames

Depois daquela triste refeição
Houve grande confusão
Rasteira e bofetão

O Chinês era faixa preta
Veio pra mim e logo me aplicou um Arm Lock
E uma chave de rim
Mas quando ele me deu uma sopa eu disse

Seu Chang-Lang, cobre logo esta despesa
Se eu me zango viro em frege
Todo o estabelecimento

Transportei meu pensamento a tempos idos
Surgiu um cenário antigo do que se passou comigo
Mas macaco velho não põe a mão em cumbuca
Escuta aqui, taca na nuca

Comigo é diferente
Quando eu me aborreço
É um caso sério
Quem tirar ondas comigo
Vai pro cemitério

Mas antes tem que ir ao necrotério pra fazer autópsia
Naturalmente que o médico ao examinar
Vai constatar que a causa morte foi justamente o baço
Que é o órgão propulsor dos glóbulos sanguíneos
O homem que estava com a Carolina
Teve que se enfiar mesmo num pijama de madeira
E adeus ao Cool

Escrita por: Kiabo / Almir Costa Barbosa. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Jaka. Revisiones por 4 personas. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.

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