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Deslocado

NAPA

Conto os dias para mim
Com a mala arrumada
Já quase não cabia a saudade acumulada
Do azul, vejo o jardim
Mesmo por trás da asa
Mãe, olha à janela, que eu tou a chegar a casa

Que eu tou a chegar a casa
Que eu tou a chegar a casa
Que eu tou a chegar a casa

Por mais que possa parecer
Eu nunca vou pertencer àquela cidade
O mar de gente, o Sol diferente, o monte de betão
Não me provoca nada
Não me convoca casa

Porque eu
Vim de longe, eu vim do meio do mar, no coração
Do oceano, eu tenho a vida inteira
O meu caminho eu faço a pensar
Em regressar
À minha casa, ilha, paz, Madeira
Se eu te explicar palavra a palavra
Nunca vais entender a dor que me cala
A solidão que assombra a hora da partida

Carrego o sossego de poder voltar
Mãe, olha à janela, que eu tou a chegar

Por mais que possa parecer
Eu nunca vou pertencer àquela cidade
O mar de gente, o Sol diferente, o monte de betão
Não me provoca nada
Não me convo-ah-ah-ah-ah-ah

Um mar de gente, o Sol diferente, o monte de betão
Não me provoca nada
Não me convoca casa

Escrita por: Andre Santos / Diogo Góis / Francisco Sousa / João Guilherme Gomes / João Lourenço Gomes / João Rodrigues. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Ana y traducida por Javi. Subtitulado por Dani y más 1 personas. Revisiones por 2 personas. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.

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