
O Riso do Ditador
Nereu Loures
Até quando aguentar o grito de tortura
O riso do ditador
Os slogans em seus rádios - até quando aguentar
A cela solitaria, a furia do opressor - a fome, o receio
Até quando aguentar a amputação da paz
A cegueira do perdão, a escassez de amor
Se estamos pra levar o estandarte
Que nos traz a liberdade da canção que não fala de dor
A festa está regada com vinho tinto do sangue dos povos
A ópera profana, nos campos, voz de gente
Com fome de lobos
Os hinos de guerra, hoje só tocados por mãos mutiladas
No coro universal das nossas pátrias pra sempre amadas
À líbia, o meu canto e ao Iraque, também
Em ruanda sobra dor - as bandeiras já são mantos
Tomados como refém das mãos de um ditador
A bandeira é um manto tomada como refém
Das mãos de um ditador



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