
Tio Euclides
Neto Fagundes
Tio Euclides trança o laço
Porque o meu já está no fim
Me adoça a língua no couro
E vá salivando por mim
Tio Euclides trança o laço
Que o meu laço já está no fim
Faça desse laço um sonho
Desse sonho não acorde
Lonqueando as braças da noite
Para que o dia se forme
Cravador, tento e cambito
Pertences do lonqueador
Que conhece a cor do couro
O carnal e a sua flor
Se mescla no fim do laço
Com as penas do trançador
Tio Euclides fronte moura
Curvado no tento baio
Eu tranço e retranço versos
E de tuas tranças não saio
Mas se a vida, tio Euclides
Te ensinou a trançar laços
A espora no bagual leve
Me ensina a trançar espaços
Tio Euclides, ainda sou novo
Mas no laço te relembro
Nos pealos de cucharra
Nas marcações de setembro
Talvez um dia eu te cante
Nas califórnias de dezembro



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