Silêncio Ancestral
Ordem Velada
Tem coisa que não morre em som
Só pulsa no fundo da carne
Foi enterrado pra virar raiz
Mas ninguém consegue calar o que arde
Eles pensam que silêncio é fraqueza
Mas é só a raiva aprendendo a respirar
E cada pedra que guardou uma prece
Bem agora que eu quero voltar a falar
Eu sou o silêncio que moldou a pedra
O canto proibido nas margens da regra
Não fui escrito, fui cravado na dor
Sou voz ancestral: Sem tempo, sem cor
A história foi escrita com tesoura
Mas o corte sangrou poesia
E os que nasceram na beira do altar
Foram os que incendiaram a liturgia
Não tem altar pra quem veio do chão
Só cicatriz virando hino
E cada vez que disseram não
O meu corpo entendeu: Destino
Eu sou o silêncio que moldou a pedra
O canto proibido nas margens da regra
Não fui escrito, fui cravado na dor
Sou voz ancestral: Sem tempo, sem cor
Ficou guardado nos ossos
No olhar de quem não cede
No peito dos esquecidos
No tambor que ninguém mede
Eu sou o silêncio que moldou a pedra
O canto proibido nas margens da regra
Não fui escrito, fui cravado na dor
Sou voz ancestral: Sem tempo, sem cor



Comentarios
Envía preguntas, explicaciones y curiosidades sobre la letra
Forma parte de esta comunidad
Haz preguntas sobre idiomas, interactúa con más fans de Ordem Velada y explora más allá de las letras.
Conoce a Letras AcademyRevisa nuestra guía de uso para hacer comentarios.
¿Enviar a la central de preguntas?
Tus preguntas podrán ser contestadas por profesores y alumnos de la plataforma.
Comprende mejor con esta clase: