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O Poderoso e o Indigente

Os Dois Mineiros

Quem estiver me ouvindo
Por favor, preste atenção
Eu vou contar uma história
De um rico cidadão
Forte criador de gado
Um homem de posição
Dinheiro e propriedade
Ele tinha de montão
Aonde ele morava
O povo considerava
O mais rico da região

Aquele ser imponente
Em sua rica mansão
Dizia cheio de pose
Em mim ninguém põe a mão
Com o dinheiro que tenho
Eu compro até a salvação
Não dava nada a ninguém
Nem mesmo a seu irmão
Quando alguém ali chegava
Seu cão de raça avançava
Nas grades de proteção

Um dia de tardezinha
Naquela rica mansão
Um homem velho e cansado
Pediu um pedaço de pão
Pensando encontrar alguém
Que lhe estendesse a mão
O fazendeiro lhe disse
Não lhe dou nenhum tostão
Se afaste velho sarnento
Ou vai virar alimento
Do meu pastor alemão

Aquele pobre velhinho
Sem ter força pra ir embora
Ouvia o homem dizer
Vou soltar meu cão agora
Cumprindo sua promessa
Pôs o cachorro pra fora
Zombando disse ao mendigo
É chegada a sua hora
E ainda disse sorrindo
Pobre aqui não é bem-vindo
O meu cachorro devora

Depois de uma meia hora
Ele voltou ao portão
Pensando encontrar sem vida
O indigente no chão
Caiu de joelho por terra
E a Deus pediu perdão
Ao ver que o seu cachorro
Na boca trazia um pão
E num gesto de carinho
Alimentava o velhinho
Rosnando pro seu patrão


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