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Chimarreando

Os Serranos

Quando acaricio este frasco moreno
Olhando o sereno no campo a brilhar
Este gosto amargo de essência de erva
É o que conserva o dom de chimarrear

Primeiro é secada, depois é socada
Além de cancheada pelas mesmas mãos
E, de manhã cedo, sabe o segredo
De cevar a dedo um bom chimarrão

Sei que em cada mate o tempo nos leva
Desmorona a erva e a água esfria
Então bato as brasas, reacendo o fogo
Faço um mate novo pro meu dia a dia

Quando me adelongo alisando o porongo
Vou de gole em gole até a bomba roncar
No calor do fogo, no chio da cambona
Manhã chimarreando, fico a contemplar
Pois essa herança vem desde criança

Motivos que tenho para levantar
Meus cabelos brancos de tempo e fumaça
Símbolo da raça, nunca vou negar

Sei que em cada mate o tempo nos leva

Um dia, mateando com a minha prenda
Lhe falei, contigo quero sempre estar
Na minha outra vida, depois da passagem
Pra sempre tua imagem eu quero levar

Me disse a parceira, se fores primeiro
Pra o chão derradeiro, se Deus te chamar
Põe erva na cuia, vá aquecendo a água
Vá cevando um mate para me esperar

Sei que em cada mate o tempo nos leva

Escrita por: Dilamar Portes / Ervan Silveira Fio / Gracio Pessoa. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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