
A Trote
Oswaldir e Carlos Magrão
Braseiros no pensamento
Escarcéus no coração
Têm a inconstância do vento
E as rédeas soltas na mão
São potros em reboldosa
Em penca desenfreada
Têm o mundo cor de rosa
E têm a paixão da estrada
Não há quem lhes ponha arreio
Trazem cismas de bagual
São moços, não usam freio
Maneia, canga ou buçal
(Mas a vida em seu galope
Não dá alça e corcoveia
E ensina que andando a trote
A rodada é menos feia)
E então qual fruto maduro
Que não cai longe do pé
Vão desfraldando futuro
Mesclando razão e fé
É a vez de plantar raízes
Ser semente E germinar
Ir pincelando matizes
Por onde quer que se andar
Tomara que o frio do inverno
Não me pegue distraído
E não me apodreça o cerno
Morrendo sem ter vivido



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