Joaninha

Mariquita

Joaninha

Abuelo mariquita, tu padre se fue a Lisboa
Joaninha avoa avoa, que o teu pai foi para Lisboa
Abuela mariquita, trabajando
Joaninha avoa avoa, a trabalhar
Abuelo mariquita, tu padre se fue a Lisboa
Joaninha avoa avoa, que o teu pai foi para Lisboa
Con los ojos en los ojos
Com teus olhos no olhar

Se llevó la bolsa de lino
Levou o saco de linho
Con la rosa bordada
Com a rosa que bordaste
Una azada y un rastrillo
Uma enxada e um ancinho
Y la comida que le trajiste
E o farnel que lhe amanhaste

Se llevó la bolsa de lino
Levou o saco de linho
Con la rosa bordada
Com a rosa que bordaste
Una azada y un rastrillo
Uma enxada e um ancinho
Y la comida que le trajiste
E o farnel que lhe amanhaste

Abuelo mariquita, que tu padre está en Lisboa
Joaninha avoa avoa, que o teu pai está em Lisboa
Abuela mariquita, trabajando
Joaninha avoa avoa, a trabalhar
Túneles de cava, avenidas
Cava tuneis, avenidas
Levanta casas coloridas para que la ciudad viva
Ergue casas coloridas para a cidade morar

A la ciudad para vivir
Para a cidade morar
En él ya viven el anhelo
Nele já moram saudades
De tu cara de guybird
Da tua cara gaiata
Del sol que está en tu vuelo
Do Sol que há no teu voar

A la ciudad para vivir
Para a cidade morar
En él ya viven el anhelo
Nele já moram saudades
De tu cara de guybird
Da tua cara gaiata
Del sol que está en tu vuelo
Do Sol que há no teu voar

Abuelo mariquita, tu padre se fue a Lisboa
Joaninha avoa avoa, que o teu pai foi para Lisboa
Abuela mariquita, trabajando
Joaninha avoa avoa, a trabalhar
Abuelo mariquita, que tu padre está en Lisboa
Joaninha avoa avoa, que o teu pai está em Lisboa
En Lisboa para emigrar
Em Lisboa a emigrar

No puedes ver de lo que estás hablando
Não enxerga o que se fala
Cada grito es una bala
Cada grito é uma bala
Dentro del pecho ardiendo
Dentro do peito a queimar

Abuelo mariquita, en el que tu padre muere
Joaninha avoa avoa, que o teu pai morre em
Lisboa
Lisboa
Lento
Devagar