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Delírio da ruína (Barroca)

Palafita

Se a injustiça não se resolve
Então, quem é que nos move?
Os grãos do meu lirismo?
O amor à pátria?
O nosso idealismo?
Ou o combate a mentira que nos dissolve?

Que ato desumano persiste em nós?
Que canto existe por trás da voz?
Que esperança ainda revela alguma atitude?
Que doença se disfarça de saúde?

Que medo pode levar ao delírio da ruína?
Que inveja faz a burrice ficar eternizada?
Quem denuncia o horror como rotina?
Que interpretação vai além de nossas palavras?

Refrão

Não quero bancar o sensível
Não quero bancar o pessimista
Não quero atingir o impossível
Não quero inibir o moralista

Que utopia parece ser possível?
Que poesia está no olhar do povo?
Quem escreve para atingir o impossível?
Qual papa você queria que estivesse morto?

Que doutrina ensina a nos salvar?
Que consciência eu tenho sobre mim?
Que paciência me faz esperar?
Em que verdade eu vou acreditar?
Será que é o fim do fim?

Por que os cristãos não falam em revolução?
Não demonstram nenhum sentimento de culpa?
Será que é inútil defender a razão?
Ou a pergunta é a resposta que deturpa? não!


Refrão

Não quero bancar o sensível
Não quero bancar o pessimista
Não quero atingir o impossível
Não quero inibir o moralista


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