Velho Vaqueiro

Viejo Vaquero

Velho Vaqueiro

Veo una nube de polvoVejo uma nuvem de pó
Allá en la curva del caminoLá na curva do estradão
Es polvo de la manada de ganadoÉ poeira de boiada
Que viene desde mi tierraVindo lá do meu sertão

Veo al vaqueroEu vejo o boiadeiro
Montado en su alazánMontado em seu alazão
El sonido de su berranteO toque do seu berrante
Me hiere el corazónMachuca meu coração

Después de que la manada pasaDepois que a boiada passa
De nuevo me quedo tristeDe novo eu fico tristonho
Entonces llego a pensarEntão eu chego a pensar
Que todo esto es un sueñoQue tudo isso é um sonho

Entro en mi ranchitoEu entro no meu ranchinho
En este desierto aterradorNeste deserto medonho
Lloro de tristezaChoro de pranto a tristeza
Hablo y no me avergüenzoFalo e não me envergonho

También fui vaqueroEu também fui boiadeiro
Y hoy no soy nadaE hoje eu não sou mais nada
El consuelo que tengoO consolo que eu tenho
Es ver el apero colgadoVer a traia pendurada

Cuando salgo a la ventanaQuando saio na janela
Miro allá en el corralEu olho lá na invernada
Se me aprieta la gargantaAperta minha garganta
Y la voz se me quiebraE a voz fica embargada

Mi perro de campoO meu cachorro campeiro
Amigo de las vaqujadasAmigo de vaquejada
Hoy también está viejoHoje também está velho
En el final del caminoNo finzinho da jornada

Estoy en el mismo senderoEstou no mesmo caminho
Siento las piernas debilitadasSinto as pernas fraquejadas
Y solo tendré mi descansoE só terei o meu descanso
En el último hogarNa derradeira morada