Pedrada
Parnaso da Modernidade
Encolhido, ouço vozes
De alguém que não esqueci.
Sentindo suas palavras,
Grito o meu silêncio
Pra não despertar da loucura
nem pensar que caminho só.
Tenho alguém especial
Com voz bailando nua,
Em liberdade condicional
Desse mundo sem respeito.
Agarrado aos travesseiros
E seguro a sua voz,
Não quero que o dia acorde a noite,
Ressuscitando meu carma.
Adormecido, num canto da cama
Abro o coração pra esse instante de sonhos,
Pois,
No porvir da imaginação
"Te encontrei na minha loucura".
Um maluco sentado na mente
Sacando como é diferente
A forma que seu banco muda o mundo.
Um amante sonhando acordado
Vivendo e sendo afogado
Por lágrimas de peixe de aquário
Um mundano a ser mudado
Expondo sua forma vulgar
Sem saber que o pop é mutante
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