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Água Salobra

Paula Santoro

Meu coração parece até que te adivinha
Facão na bainha, aluvião
Luz do Sol que na casa de farinha
Desenha aleluia ao rés do chão

Minha certeza tem um quê de coisa viva
Uma casa caiada e a outra não
A cacimba roubada na saliva
Uma reza que lesa a escuridão

Pela porta da frente a natureza
Riqueza de uma parede nua
Ecoa por todo quarto e sala
A fala de uma beleza crua

Essa roupa que quara uma semana
Essa cama de palha inda vazia
Essa cria que mal nasceu, desmama
E uma Lua que sai no meio-dia

A vida franzina ensina grandezas
A água salobra precisa do mar

Meu coração parece até que se desfia
Friagem na laje, aparição
O feijão no fogão de alvenaria
Uma nuvem de areia em procissão

É que a saudade quer o mel da maniçoba
A sombra do santo, a redenção
Um pedaço de nada às vezes sobra
O começo de tudo, intuição

Pela porta da frente
Sai no meio-dia

A vida franzina ensina grandezas
A água salobra precisa do mar

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